Nessas comemorações dos 500 anos da Reforma a gente ouve muita coisa sobre este acontecimento importantíssimo da história. Muita coisa positiva, mas também muitas afirmações que não são verdade.
Algumas afirmações apontam para a “rebeldia” do monge alemão Martinho Lutero. Também fala-se em “revolta” e até “revolução”. Discordo totalmente do uso dessas expressões pois a Reforma não foi um ato de rebeldia, de revolta ou de revolução. Também não é o início de um cisma ou seita – já que as seitas rejeitam a totalmente a Escritura Sagrada ou pontos principais da mesma.
O doutor em teologia Martinho Lutero não queria uma Igreja nova. Queria que a sua Igreja, a Igreja Católica Romana, pregasse ao povo o que a Escritura Sagrada diz! Os Romanistas, preferiram ficar com seus erros teológicos e excomungar Lutero em 1521. Nota bem que foi mais fácil excomungar Lutero do que dizer que haviam errado e que a prática da venda de indulgências não tinha amparo nenhum na Bíblia!
Quando olhamos para trás, precisamos ter em mente que a Reforma foi um ato de coragem e fidelidade a Deus e às Escrituras Sagradas. Coragem de dizer que o pecador tem o consolo verdadeiro somente por causa de Cristo, que só Cristo Salva, que não precisamos pagar pelo perdão de pecados, mas que o perdão nos é oferecido de graça por meio da fé em Cristo – o preço já foi pago por Cristo. A Reforma não tem nada a ver com revolução. Tem tudo a ver com Cristo, o Cristo por nós!
terça-feira, 31 de outubro de 2017
Assinar:
Postagens (Atom)